Vivências, sentimentos e expressão

Gustavo Gobbo não consegue imaginar como seria a vida se a arte não existisse. Direto de Brasília, ele envia o seu recado para o mundo através das suas cores. Pinturas, danças, música… Para ele, toda forma de expressão faz parte do que a gente é.

Confira o bate-papo que fizemos com o ilustrador!

Quando surgiu o seu interesse pela arte?

Minha aventura pelo mundo da arte começou bem cedo. Quando criança, adorava desenhar criaturas imaginárias, Fanarts de desenhos que assistia e principalmente de criar meus próprios Pokémons. Aos 7 anos, minha mãe me matriculou num curso de artes, onde conheci meu mentor e amigo Amílcar Mendes, uma verdadeira referência pra mim. Foi ele que me ensinou as mais diversas técnicas de desenho.

De onde vem a inspiração para criar?

Minhas inspirações são bem variadas e muitas vezes vêm em momentos em que não espero. Sou uma pessoa bastante visual, então quando vejo algo que acho interessante, direta ou indiretamente isso acaba influenciando no que produzo. Música também é algo que, como estou escutando a todo o momento, sempre acabo sendo inspirado por algumas que escuto, seja pelo ritmo ou pela letra. Além disso, meus próprios sentimentos. Gosto de traduzir tudo em arte para colocar para fora o que quer que eu esteja sentindo.

Como é o seu processo criativo?

Não tenho um método específico que uso para todas as minhas artes, mas quando algo me vem à mente, gosto bastante de buscar referências e pensar numa forma de traduzir isso para o meu estilo de arte. O básico mesmo é pegar meu sketchbook e me aventurar nos rascunhos sem medo de ser feliz.

Você tem referências no campo artístico? Quais são elas?

Tenho várias referências artísticas! Uma delas é meu professor de desenho Amílcar Mendes, que além de ter me ensinado grande parte do que sei hoje, é um artista extremamente talentoso por quem eu tenho um imenso carinho. Também sou apaixonado nos trabalhos da Siren daqui de Brasília e pelas artes da Elisa Marraudino. No momento, estou sendo bastante influenciado pela estética de animações dos anos 30 e também pelas pinturas da Tarsila do Amaral, adoro brincar com as proporções dos meus personagens, é uma das coisas que mais estou gostando de fazer ultimamente.

Tem algum recado que você quer deixar pra galera que acompanha a POSCA nas redes sociais? 

Muitas pessoas me falam que eu tenho um dom para o desenho, mas eu acredito muito na prática e no treino. Todo mundo pode se expressar com sua própria arte e tudo o que você precisa é não ter medo de se jogar e mostrá-la para o mundo. Eu queria agradecer a todo mundo que acompanha meu trabalho, fico extremamente feliz em poder alcançar as mais diversas pessoas com o meu trabalho!

Quer conhecer o trabalho do Gustavo? Corre aqui: instagram.com/gobbarte/